Friday, May 05, 2006

A desonra

Se reencarnasse, querer-me-ia com uns peitos sobredimensionados.
Paraguaio?
Para atirar à cara dos homens: toma lá mama, mama.

Voz maninha que encontrou uma brecha no monitor, por onde se infiltrou até chegar a este texto:

"E caudas de castor?"

Voz mais bravia ainda lhe responde, vinda do grandioso "nada" (este e outros literários desarranjos estão na mesma secção que "maior silêncio", ouvido ou lido hoje mesmo, ruboresci quase até à incandescência, decadência, indecência, insciência, onde há um dicionário de rimas para isto continuar?), e me deixa atolado em embaraço, raios, isto não, muito menos em público...

"Dentro dos suportes mamários, nem interessa o pouco volume, são enformados com precisão assim sedutora, que nos leva o lábio inferior ao chão".

Autor:
Clos Mogador 2003 meets Mr. Jameson

5 Comments:

Blogger paulotpires said...

Não pude deixar de te vir ver e retribuir a inauguração. Não sei se chegaste a ver a minha resposta aos teus comments, mas, adiante, gostei do texto, só que vi na assinatura não é teu... para quando um dos teus deliciosos ralis literários?

3:44 pm, May 06, 2006  
Blogger Paulo G said...

Pires!, que honra vires cá e não te rires!
Vi a tua resposta, claro.
Um esclarecimento: a assinatura faz referência ao combustível dessa noite, a influência foi premiada como autoria.
Deliciosos ralis literários? muito bonito, pões a pressão em cima de mim. Pois bem, esta semana vou meter aqui os textos escritos no curso, e depois logo se verá se surge algo com interesse.
Entretanto, partilho contigo algo que me está a deixar louco!
http://911review.com
Pode ser tudo ficção, mas é muito boa ficção!
Também aqui há muito material
http://citadino.blogspot.com
para me tirar o sono.

9:09 am, May 08, 2006  
Blogger paulotpires said...

Bem, em relação a rir, não deixei de o fazer Mr. Jameson. É realmente engraçado, mas não apenas isso, acho que tem aquele "scent" agridoce, que primeiro nos faz sorrir, rir às gargalhadas, e por fim interiorizar num espírito meditabundo. Em relação aos sites, bem, a teoria da conspiração já me interessou mais, e agora quando muito deixa-me deprimido. Não gosto! Prefiro a "fábrica do chocolate", prefiro o sonho ao delírio. Embora no meu caso a Srª Moskovskaia de quando em vez me deixe a delirar em suores quentes e frios e me faça ter também estranhas deambulações...
Continuação e Abraços
P.S. Perdoa-me a sinceridade, mas acho que o Cavaco (seja ele qual for) fica mal no teu blog.

8:31 pm, May 08, 2006  
Blogger Paulo G said...

Pires (= estimado Paulo), se aqui voltares (não vou produzir isto sem contexto no teu espaço, já lá irei - já vi que há novidades - a seu espaço o seu tempo), queria defender perante ti o meu cavaco!
Imodéstia: não me apercebi ainda de qualquer leitura assim oblíqua do nome/apelido, a ideia deu-me um brutal estalo no mesmo jantar em que estivemos juntos. Ao repetir o nome deixei de vos ouvir e apontei a intenção. Se tens algum pejo quanto ao nome (o texto foi escrito para ser publicado no Blog colectivo, mas... aquilo está quase morto e ninguém tem uns grandes e redondos tomates para o pôr de pé... ou soterrar de vez... belos e maduros tomates a 2,99€ no Jumbo), podes substituir por este, ou qualquer um a teu bel-prazer: Carmério Rosário das Rolas Silva.
Só quis aproveitar a dupla significação da palavra, e fico até um pouco triste que o espectro do senhor cavaco com maiúscula tolde o meu propósito. Vou chorar aqui um pouco neste cantinho solitário, e amanhã vou fingir que o mundo continua generoso.

12:43 am, May 09, 2006  
Blogger paulotpires said...

Eu percebi a intenção do (C)cavaco, e não podia estar mais de acordo em relação ao estado moribundo do Blog colectivo (como lhe apelidas), portanto não te apoquentes, que na minha humilde opinião, não há-de haver espírito cavaquista que te vá assombrar ou ensombrar, até porque as boas novas sobre a tua escrita (que até já pude até ver), seriam o expurgo (se tal fosse necessário-o que não se verifica) para afugentar qualquer ente maligno, que ousasse importunar a tua veia literária. Portanto sorri e sai do canto pois o mundo continua generoso.

10:08 am, May 10, 2006  

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