Comê-lo, todinho!
Ferro os dedinhos dos pés, fofos, fofinhos!, um a um; e logo acima a coxinha, ai, que boa coxinha!, mordo mais do que devia, devo estar a magoar... mas só me interessa o meu prazer; a outra, sim, a outra coxinha, percorro-a toda com os lábios, quase até às mucosas por direito ocultas (mas creio que - entre sombra e iluminação - algo entrevi, medonho de nome, mas bem apetecível a muitos olhares), abraço este conjunto de roupagem e genitais encobertos, desloco as garras acima do tronco, lanço-me para cima; tenho de o fazer agora, já, sem obstáculos, contratempos, embaraços, hesitações: afundo lábios e boca e nariz na funda quase profunda axila, e lambuzo-me, lambuzo a axila, antecâmara de beijos, sala de ensaios de exageros amorosos pouco elegantes, pouco graciosos, pouco agradáveis a quem assiste com uma febre de temperatura diferente. Logo aqui ao lado, cerco as maminhas, oh!, as maminhas!, rodeio-as de longe, vou de uma até à outra percorrendo as costas, e que ameno vale no meio destas encontro!, bem, no meio de ambas: mamas e costas! E chego à outra mama, demoro-me em trabalhos, exploração oral, também linguística, mas de difícil redacção (dos fonemas, em resumo, gemidos), rodopio nelas a língua, e beijo com pompa o mamilo escuro, com mais pompa ainda sugo um beijo ao umbigo e lanço-me daí direito aos lábios, e nestes esfregos os meus, o rosto, o meu pescoço, e nesse outro pescoço agora vou roçando os lábios, em direcção às orelhinhas, que mordo e remordo, arrebatado, já um tanto alucinado, pudera, com quem fantasio esta volúpia toda não seria para sentir menos; e quem é ele senão DEUS, O próprio, O adorável, o mais desejado, que mais emoção e devoção inspira. Ele mesmo, sim, O DEUS. Alguém que conseguiu criar isto aqui abaixo só poderia deixar-me neste estado de transe erótico.
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