GQ Portugal - sem nudez mas com alguns picos de interesse, eis um:
João Pereira Coutinho entrevista Francisco Penin na edição da GC de Junho, da qual andaram a distribuir cópias gratuitas. Durante a conversa, Francisco confessa-nos que se está nas tintas para o que as pessoas pensam. Mais do que ficar preocupado com as relações pessoais do senhor, do que pensarão e sentirão os filhos, as amantes, os familiares, colegas de trabalho, meninas de Portugal e redondezas que suspirem pela fofa cara de menino do Francisco (perante a dose de consideração a que têm direito), fiquei obcecado com a oportunidade da expressão.
Fico preocupado com as relações pessoais de estranhos.
Fico preocupado com as relações pessoais de estranhos.
Estar(-se) nas tintas.
Não há explicação autorizada:
Pois, não encontro oportunidade, nem razão, nem inventividade que justifiquem estar-se ou deixar-se de estar nas tintas e o significado que se lhe deu.
Não direi que é um disparate (talvez pense, só), fico a adivinhar se um pintor se ofende ouvindo tanto.
Num país de ditos toscos, chistes tasqueiros, brejeirotes e de malícia etílica, seria mais ou menos coerente dizer-se:
- Estou-me nos tintos.
É uma pergunta.
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