Wednesday, August 01, 2007

Uma questão (questão?) de princípio, meio, e fim; princípios justificando meios e fins, e todas as outras combinações possíveis entre estas palavras.

Não te desprezo por seres vulgar.

Desprezo-te por seres vulgar (de facto e efeicto e gravacta), por não teres tomates na língua e em parte alguma para o admitir (X ou Y, é indiferente, aplica-se este vexame), e por não e nunca quereres ser mais do que excessivamente vulgar.

Numa dialéctica vulgar, dir-me-ias que também eu sou vulgar.

Pois bem: mesmo que seja ainda mais vulgar e limitado do que tu, sou um vulgar diferente.

Daqueles que consegue cuspir a acertar em si mesmo, rir de si mesmo, saber em que baixo degrau da dignidade humana se encontra, me encontro, não preciso que venham apontar-me o dedo, tenho os dez das mãos e os dez dos pés nessa ocupação a tempo inteiro.

Tenho uma capacidade invulgar para atestar da minha vulgaridade.

Terminarei esta confissão em inglês, por ser um vulgar comum:

Fodazzzzse.

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