Testamento sobre o meu corpo
Quando morrer, não quero ir para o céu.
Quero ir para as ilhas Lofoten, com ou sem alma penada.
Quero adubar as florinhas que resistem a valentes invernos, e esticam pétalas e pescocinhos com o ténue sol do verão setentrional.
Elas merecem.
Se andar o diabo atrás de mim, por lhe haver fugido às garras encardidas, colham uma flor e coloquem-lha nos cabelos.
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