Monday, January 05, 2009

As intermitências de um blog, blogue, blog, sinto-me um peixe ao articular a palavra blog, e blogue também, e blague também

Os Cus de Judas é a fenomenal descoberta do final de dois mil e oito,

(entro eu agora algo,
algo,
algo,
algo,
atrasado no comboio dos sumários de preferências do ano, não é por charme nem por falta de tempo, é aquela merde do je ne sais quoi, vem alguém certeiro e diz que é capricho e falha por pouco, apesar de certeiro, falha por pouco, apesar de certeiro, falha, certeiro)

antecedido pelo ditosíssimo A Casa dos Budas Ditosos; pois, narrativas devassas, excessivas, a primeira leva logo com a severa reprovação da ditadura literatura pura e crua e nua, em que parece que querem ler toda a gente a escrever com contenção e depuração... gosto de barroco e de rococó, eu e muita gente mais, os entusiasmados, pode cansar, caramba, mas é de energia que a vida precisa, descansamos no ataúde, até lá temos de buzinar furiosamente como se o Carnaval fosse o momento mais sossegado das nossas experiências.

A motivação contagia-se, amigos e amantes, a melancolia tem a sua doçura, mas há que variar e avariar o gosto.

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