Dexter – série 4, episódio 5 - Dirty Harry
Custa-me formular isto, raios todos, mas é uma verdade frequente: há muitas situações em que as palavras não servem para nada (outras – que horror – em que não valem nada), em que a linguagem é um acessório inútil.
Aos trinta e seis minutos e trinta e oito segundos começa a cena e o diálogo, o grande arrepio começa pouco depois, aos trinta e oito minutos e onze segundos:
It doesn’t matter what I do, or what I choose.
I’m what’s wrong, [I am]that’s nothing I can do about it.
If I’m not hurting myself,
(Numa interpretação impressionante, Jennifer Carpenter pronunciando “my-self” aos trinta e oito minutos e vinte e quatro segundos, um segundo eterno.)
I’m hurting everyone around me, and there’s nothing I can do about it.
I’m, I am broken. I am.
A cena acaba aos trinta e nove minutos e trinta e dois segundos, tudo acontece em menos de três minutos.
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