J. Bragolin.
Também eu. Melhor: também os meus pais. Este mesmo, numa impressão de cor mais viva, logo adiante da porta que abríamos para as fanfarras pascais. Ali e em várias dezenas de milhar de outros lares.
Recenseado como artista frustrado e fracassado, amaldiçoado, ai, ai, Bragolin; a acreditar na história, o próprio terá instigado a que os proprietários destruíssem todas as cópias, por serem propensas a atrair más sortes. Aqui está algo desesperadamente artístico, não fosse ele um artista, nem arte fosse o que produziu, esse incentivo tê-lo-á sido. A ser verdade, um acto bastou para se erguer muito acima da suposta mediocridade.
Em defesa da arte e da sua santidade, dedicar-me-ei a convencer os meus pais a testar a reacção da tela às chamas.
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