Thursday, July 20, 2006

Pronúncia, minhotices, Minhotães

"Prevejo na boca"


Nota 1
Minhotães também é um antropónimo, urra!
Nota 2
A origem disto foi este estranho verbo - precaver - que eu imaginava ter este presente do indicativo (1.ª pessoa): "precavejo", e para meu desencanto o correcto é "precavo"... urra!
Nota 3
Enquanto durar o fascismo neste blog, a "primeira pessoa" é sempre a subentendida, mas sempre, sempre, sempre a supremamente entendida. Releia-se para memorizar.
Nota 4
Mais do que filosofia quântica (???), o que se segue vai ser mesmo muito profundo, munam-se de escafandros. Quando anunciei que naufraguei, não foi apenas um tropo tonto, bati com o queixo no lodo, e estou sem conseguir descrever a beleza das criaturas que aqui encontro.
Nota 5
Urra.

Friday, July 14, 2006

Para fazer humor assim, mais vale fingir uma dor de cabeça


Tardava, mas aconteceu.
Naufraguei na internet.

Thursday, July 13, 2006

Comê-lo, todinho!

Ferro os dedinhos dos pés, fofos, fofinhos!, um a um; e logo acima a coxinha, ai, que boa coxinha!, mordo mais do que devia, devo estar a magoar... mas só me interessa o meu prazer; a outra, sim, a outra coxinha, percorro-a toda com os lábios, quase até às mucosas por direito ocultas (mas creio que - entre sombra e iluminação - algo entrevi, medonho de nome, mas bem apetecível a muitos olhares), abraço este conjunto de roupagem e genitais encobertos, desloco as garras acima do tronco, lanço-me para cima; tenho de o fazer agora, já, sem obstáculos, contratempos, embaraços, hesitações: afundo lábios e boca e nariz na funda quase profunda axila, e lambuzo-me, lambuzo a axila, antecâmara de beijos, sala de ensaios de exageros amorosos pouco elegantes, pouco graciosos, pouco agradáveis a quem assiste com uma febre de temperatura diferente. Logo aqui ao lado, cerco as maminhas, oh!, as maminhas!, rodeio-as de longe, vou de uma até à outra percorrendo as costas, e que ameno vale no meio destas encontro!, bem, no meio de ambas: mamas e costas! E chego à outra mama, demoro-me em trabalhos, exploração oral, também linguística, mas de difícil redacção (dos fonemas, em resumo, gemidos), rodopio nelas a língua, e beijo com pompa o mamilo escuro, com mais pompa ainda sugo um beijo ao umbigo e lanço-me daí direito aos lábios, e nestes esfregos os meus, o rosto, o meu pescoço, e nesse outro pescoço agora vou roçando os lábios, em direcção às orelhinhas, que mordo e remordo, arrebatado, já um tanto alucinado, pudera, com quem fantasio esta volúpia toda não seria para sentir menos; e quem é ele senão DEUS, O próprio, O adorável, o mais desejado, que mais emoção e devoção inspira. Ele mesmo, sim, O DEUS. Alguém que conseguiu criar isto aqui abaixo só poderia deixar-me neste estado de transe erótico.


Máquina (aleatória) de neologismos

Concupiscências

Anorgasmia
Will he ever come?



Wednesday, July 12, 2006

Compro tempo



Pago bem, principesca, realmente.
Com o corpo, claro (bem pálido).
Não conheço outra forma de o fazer, pago sempre com o corpo, não tenho outro recurso.
(Confissão: quero mais tempo para poder desperdiçá-lo mais ainda, que vileza...)

Acabou-se o sossego









Sara Santiago
(05/07/2006)