Thursday, May 27, 2010

Do you have anything to declare?

Only my genius.

(Muito reconhecidamente, Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, respondendo ao funcionário da alfândega à chegada aos EUA.)

Saudades da Sybil Vane, tantas.



Monday, May 24, 2010

Fiat Uno


Tens a certeza de que queres investir e fiar-te só na beleza exterior, que suportarás bem os danos da idade?

E quando te cansares da pose?
Fia-te, fia-te.

Sunday, May 16, 2010

I'm Crazy About My Baby



I love you so much I could eat you.

Thursday, May 13, 2010

Bomba cirúrgica (de muito curto alcance, nem um bocejo interromperá ao alvo pretendido)

Arrepio-me quando as conversas são orientadas para o “gosto”, “não gosto”. Sei que é aí que as naturezas se encontram, só que... eu não quero encontros dessa natureza. Segrego-me, vá, valha-me um deus.

Por isto, não tenho defesa quando vier armado para além dos dentes do veneno que me mata.

Aqui vou:

Ocre: adoro a palavra, saboreio-a sempre que a reencontro, mastigo-a, articulo-a, silabo-a.
(Sempre recorremos ao “adorar”, pois "gostar" é medíocre, e "amar" está tão malgasto...)

Ocre.

Isto é um exercício para me aproximar e habituar a essoutra palavra que me chega por uma estranha afinidade. Defino-a: geronte ocioso em perpétuo e desgostante cio com uma “filia” invertida. Com esta grafia:

Ócrido.

(As minhas desculpas para quem isto é inacessível por tão distante, havemos de nos reencontrar some sunny day.)

Adenda, nove dias depois, por afinidade:

Ogre.

Ogrível.