Friday, August 03, 2007
Thursday, August 02, 2007
Irado, ainda estou para aí virado
Arrefecerei, assim o tempo ajude.
Pensei que poderia adormecer e ter momentos de grande alegria.
Inventar as pessoas e os sentimentos das pessoas, até os meus, claro, especialmente os meus.
Sim, mentir.
Refugiar-me-ia tão longe da vigília. Tão, tão, tão.
E fico assim enternecido a imaginar riqueza de sentimentos nobres, embora ainda irado, e até bastante contente com a ira.
Pensei que poderia adormecer e ter momentos de grande alegria.
Inventar as pessoas e os sentimentos das pessoas, até os meus, claro, especialmente os meus.
Sim, mentir.
Refugiar-me-ia tão longe da vigília. Tão, tão, tão.
E fico assim enternecido a imaginar riqueza de sentimentos nobres, embora ainda irado, e até bastante contente com a ira.
Wednesday, August 01, 2007
Regra geral
Problemas de expressão.
Graves.
Graves de cum mil put cara as lhos.
Bla, bla, bla, regra geral.
Até condescenderia se a suprema imbecilidade deixasse acrescentar "como regra geral", ou algo que salve a medonha tragédia herédia wikipedia.
Mas, mas, mas, não, e nunca não.
Nem como nem defecção alguma. Por que raio pensar na linguagem? Para quê?
Esta lusolândia comunica-se e compreende-se com meias palavras, com sinais de desconforto corporal, com vis queixas, com excrementos de sentimentos, que digo eu?, verdades?, espero que esteja eventualmente e perpetuamente, mente, ébrio.
A linguagem deixou de servir o entusiasmo para servir o horror da angústia, do detalhe do vómito, da excêntrica (sim, tentem enganar-me, com dinheiro pago à cabeça, de preferência) sensibilidade ao todos quantos sejam os factores de incómodo.
Ora, senhores e senhoras, e se eu vos plantasse um Etna no recto?
Vá, insultos para as caixas de comentários ou para o email, aos mais inteligentes ofereço garrafas de muito bom vinho, aos vulgares ofereço assinaturas da National Geographic.
Atenção, assinaturas, e não envio de revistas por um ano ou mais, apenas assinaturas, rabiscos, certo?
Graves.
Graves de cum mil put cara as lhos.
Bla, bla, bla, regra geral.
Até condescenderia se a suprema imbecilidade deixasse acrescentar "como regra geral", ou algo que salve a medonha tragédia herédia wikipedia.
Mas, mas, mas, não, e nunca não.
Nem como nem defecção alguma. Por que raio pensar na linguagem? Para quê?
Esta lusolândia comunica-se e compreende-se com meias palavras, com sinais de desconforto corporal, com vis queixas, com excrementos de sentimentos, que digo eu?, verdades?, espero que esteja eventualmente e perpetuamente, mente, ébrio.
A linguagem deixou de servir o entusiasmo para servir o horror da angústia, do detalhe do vómito, da excêntrica (sim, tentem enganar-me, com dinheiro pago à cabeça, de preferência) sensibilidade ao todos quantos sejam os factores de incómodo.
Ora, senhores e senhoras, e se eu vos plantasse um Etna no recto?
Vá, insultos para as caixas de comentários ou para o email, aos mais inteligentes ofereço garrafas de muito bom vinho, aos vulgares ofereço assinaturas da National Geographic.
Atenção, assinaturas, e não envio de revistas por um ano ou mais, apenas assinaturas, rabiscos, certo?
Uma questão (questão?) de princípio, meio, e fim; princípios justificando meios e fins, e todas as outras combinações possíveis entre estas palavras.
Não te desprezo por seres vulgar.
Desprezo-te por seres vulgar (de facto e efeicto e gravacta), por não teres tomates na língua e em parte alguma para o admitir (X ou Y, é indiferente, aplica-se este vexame), e por não e nunca quereres ser mais do que excessivamente vulgar.
Numa dialéctica vulgar, dir-me-ias que também eu sou vulgar.
Pois bem: mesmo que seja ainda mais vulgar e limitado do que tu, sou um vulgar diferente.
Daqueles que consegue cuspir a acertar em si mesmo, rir de si mesmo, saber em que baixo degrau da dignidade humana se encontra, me encontro, não preciso que venham apontar-me o dedo, tenho os dez das mãos e os dez dos pés nessa ocupação a tempo inteiro.
Tenho uma capacidade invulgar para atestar da minha vulgaridade.
Terminarei esta confissão em inglês, por ser um vulgar comum:
Fodazzzzse.
Desprezo-te por seres vulgar (de facto e efeicto e gravacta), por não teres tomates na língua e em parte alguma para o admitir (X ou Y, é indiferente, aplica-se este vexame), e por não e nunca quereres ser mais do que excessivamente vulgar.
Numa dialéctica vulgar, dir-me-ias que também eu sou vulgar.
Pois bem: mesmo que seja ainda mais vulgar e limitado do que tu, sou um vulgar diferente.
Daqueles que consegue cuspir a acertar em si mesmo, rir de si mesmo, saber em que baixo degrau da dignidade humana se encontra, me encontro, não preciso que venham apontar-me o dedo, tenho os dez das mãos e os dez dos pés nessa ocupação a tempo inteiro.
Tenho uma capacidade invulgar para atestar da minha vulgaridade.
Terminarei esta confissão em inglês, por ser um vulgar comum:
Fodazzzzse.